Essa dança já se tornou referencia nas quebradas pernambucanas e vem chamando a atenção de todo Brasil.


A capital de Pernambuco, que já era a capital oficial do brega, conheceu a mistura do ritmo de lá com o funk. E, como parte da cultura, não poderia faltar uma dança caracterÃstica, que se firmou há pouco tempo. Toda sensualidade das letras e das batidas foi transmitida pra dança – com um molejo pra deixar inveja em muitos estados por aÃ.
O nome “passinho dos malokas” pode não parecer estranho pra você. Em 2017, mostramos os NGKS, uma molecada de São Paulo que apresentava pro mundo o passinho dos malokas. No entanto, a versão recifense do passinho é bem diferente do que a criada pelos paulistanos. Se na terra da garoa a dança envolve bastante braços e pernas, podendo facilmente ser dançado de forma “solo”, no Recife o passinho lembra em certa medida o passinho malado de BH, com seus passos coreografados, ideal pra dançar e galera, mas se destacando com as sarradas, um dos seus pontos fortes.
Um dos pontos de destaques do passinho de Recife são os grupos. Por ser uma dança mais coreografada, surgiram diversas galeras que se reuniram para fazer vÃdeos dançando e assim conquistaram a internet, caso do Magnatas do Passinho, Os Mulekes da Base e As do Passinho.
Os passinhos ajudaram a alavancar diversas vertentes do funk. Foi assim com as montagens cariocas, com o passinho do romano em São Paulo e não seria diferente em Recife. O bregafunk já invadiu o Brasil e vem se expandindo cada vez mais, e acompanhando do passinho dos maloka de Recife, o ritmo tende a conquistar o mundo.
Novidade, adaptação ou criação, o interesse é observar a cultura periférica do Brasil ganhando cada vez mais corpo, forma e caras. Se antes, a cultura do funk era reclusa as periferias do Rio, hoje, o funk carioca foi apenas um gatilho para que mais movimentos ganhem força na internet e Brasil a fora. A pergunta que fica é: qual o próximo passinho?
Creditos: Kondzilla